quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Suspiro ao vento


Anda e vem beber do rocio o orvalho quando surge a noite.
Noite que desce compadecida entre o silêncio e o gemido.
Dar formas reflectidas ao luar, formas que se mesclam
na humidade previsível e latente da aproximação.
Luz ténue de uma vela perscrutando dois corpos que
deambulando na fricção de si mesmos, se amam à exaustão,
leito em linho bordado a ouro, como o brilho dos teus olhos
absorvidos pelo calor que nos vai nas ganas,
sussurramos delicadeza e malícia em simultâneo, fervilhar da pele desenfreada...
Luxúria quando penetro na alegoria dos teus recantos contornos.
Quando entro como suspiro ao vento, cobrindo com os dedos,
os flancos à exaltação que jorra de dentro!.
Impregnados num beijo ardente, bebemos o orvalho que brota,
sugamos nossas línguas molhadas com as bocas entreabertas,
tu...estendida de ventre desnudado murmuras-me teu apetite.
que eu te ofereço pelas fissura do langeri apertado,
desgranando-me na sedução dos teus tributos e alento de Mulher

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